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Mostrando postagens de julho, 2018

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O AMOR ENTRE AS MULHERES

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As mulheres gregas só se relacionavam com outras mulheres, logo não é estranho supor que muitas tenham encontrado afeto e prazer sexual com elas. Entretanto, nada se sabe a esse respeito. Só temos informações de uma época anterior, o século VII a.C. Safo viveu na ilha de Lesbos e dirigia uma escola onde mulheres aprendiam música, poesia e dança. Ela se apaixonou por algumas dessas mulheres e manifestou o seu amor em poemas sensuais. "Sua poesia exerceu enorme influência sobre literatura erótica subsequente. E sobre a vida também: a maior parte dos sintomas de que os amantes têm sofrido, durante mais de talvez tanto material de condicionamento cultural como material para a biologia." Safo escreveu cerca de 12 mil linhas, das quais somente 5% sobreviveram à queima de livros efetuada mais tarde pelos cristãos. Um poema que ele fez para uma de suas alunas, quando a moça ia deixá-la para se casar, mostra toda a sua dor de amor, com o ciúmes que a atormentava: Semelhante aos deuses

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

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As grandes tragédias de Ésquilo, Sófocles e Eurípedes mostram Épido e Jocasta, Agamenon e Clitemnestra, Josão, e Medeia destruindo-se uns aos outros. Clitemnetra, junto com o amante, matam seu marido Agamenon, que sacrificaria a filha do casal, Ifigênia, antes de partir para Troia. Épido, assassino inconsciente do pai, Laio, casa-se com a mãe, Jocasta. Ao descobrir a verdade, anos depois, fura os olhos, induzindo Jocasta ao suicídio. "Essas histórias revelam um medo profundo e estabelecido das esposas vingativas, como Clitemnestra e Medeia, e a confusão mental que, apesar de inconsciente, podia resultar na atitude de uma viúva incestuosa, como Jocasta. As profundas verdades contidas nesses dramas sugerem uma tensão constante que existia na época e continua a existir entre muitos casais. As mulheres alimentavam pensamentos homicidas em relação aos maridos quando eram substiuídas por outras ou quando eles machucavam seus filhos, apesar de raramente reagirem de maneira tão dramáti

MASTURBAÇÃO E PÊNIS ARTIFICIAL

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A masturbação não era considerado um vício, mas válvula de segurança. Existem referências literárias a ela, especialmente na comédia ática. Antes do século III a.C., escrevia-se pouco e sabe menos acerca da vida privada das mulheres. "Entretanto, se as mulheres também não a praticassem, então os vendedores de Mileto estariam fracassando em seu trabalho. Mileto, uma importante cidade comercial na costa da Ásia Menor, era o centro fabricante e exportador do que os gregos chamavam olisbos , e gerações posteriores denominavam dildo ou seja, pênis artificiais. Eles eram feitos tanto de madeira como de couro acolchoado, tendo que ser untados com óleo de oliva, antes do uso. Entre as relíquias literárias do século III a.C. há uma curta peça, um diálogo entre duas jovens: Metros insiste que Coritto lhe empreste o seu dildo. Infelizmente, esta o repassou a alguém que o cedeu a uma amiga. Desapontada, Metro quer comprar um e Coritto recomenda um sapateiro-remendão chamado Cerdon. &q